1. Quanto a configurações escondidas nos JSON, não entendo que estejam escondidas... Se lá estão e as vês, então não estão escondidas... Se não as sabes configurar, então é outra coisa! Mesmo assim, não estou a ver o que precisas de alterar no JSON que tenha que ver com questões de performance de andamento... A única coisa que tenho aí alterada é a resolução das boxes para que não tenha grandes perdas de performance ao passar lá, mas isso é por causa do meu pc...
A questão do downshift protection está lá. Eu não considero ideal que uma opção deste género (que até ajuda quem tiver volantes com problemas) esteja escondida num ficheiro que, à partida, haverá gente que nem sabe editar (eu sei como se edita e muitos saberão, mas outros tantos não). O ficheiro .json, em algumas partes, é absolutamente críptico mas contêm definições muito importantes para que o rF2 funcione melhor. Por exemplo, toma de controlo do carro pela IA está lá. E muitas outras coisas. Não é má vontade nem é ser burrinho, é simplesmente um mau caminho. Ao refazerem a UI, podiam incluir estas opções bem visíveis em algum local, não te parece mais indicado do que num ficheiro de configurações .json? Que inclusive até se recomenda não mexer porque pode causar problemas. Em que se fica? 
Quanto ao resto, acho que não estás a ler bem o que escrevi. O exemplo que eu dei do DiRT demonstra aquilo que quero dizer, que é simples: no rF2 há desgaste mecânico do carro, contudo o piloto não parece receber qualquer feedback sobre esse mesmo desgaste, ao contrário de outras áreas onde há feedback do que está a acontecer com o carro: pneus (desgaste e flat spots), danos aerodinâmicos, danos de suspensão, etc. É só e apenas isto que eu critico.
Já fiz mais de 115 horas de resistência no rF2 desde 2018, a maior parte em GTE no VEC e agora em GT3 no PTES. De todas as vezes o carro chegou ao fim. E se tudo correr bem, o #396 no VEC vai chegar ao fim das 6 Horas de VIR e das 24 Horas de Le Mans em junho. Portanto alguma coisa devo perceber de resistência, mesmo sendo lento.
Da minha parte nem isso tenho ativado no JSON, e acho que nunca me lembro de ter ficado sem nenhum motor já desde o Isec em que parti um logo na saída do pit... lol...
Realmente algumas opções podiam ser editáveis na UI, mas também se fossem lá meter tudo, se já há quem ache o rF2 muito confuso, imagina com as opções todas...
Quanto ao resto, já estava a escrever antes de ler o post em que falaste do Dirt. Logo, não percebi mal uma coisa que nem tinha lido ainda. Mas já que falamos nisso, não, aqui no rf2 não há qualquer desgaste de certo tipo de componentes, como caixas, embraiagens, diferenciais, etc... Também não tens problemas de injetores, bombas, válvulas, o que for... Só tens desgaste de motor e travagens, de um modo muito generalizado... Até porque, repara: um simples problema de travões é muito vago! É o óleo que não aguenta a temperatura? Foram os discos ou os calços que não aguentaram? Que composto tinhas nas pastilhas?! Se formos bem a ver que problemas podes ter, esquece... Vamos andar aqui a apalpar o cú às lâmpadas como muitas vezes acontece na realidade... Poderia haver mais danos mecãnicos, podia, mas prefiro que vão corrigindo os problemas maiores que têm, ao invés de andar a implementar coisas sobre coisas e os bugs manterem-se... Na minha opinião.
Quanto à tua experiência, vieste de facto dar razão ao que eu dizia. Já tens muita experiência de endurances, por isso me admira que aches que o desgaste de motor e travões sejam uma incógnita. Palavras tuas:
" Não se sabe, é uma incógnita. Adorava que fosse esclarecido, mas a Studio provavelmente prefere jogar com a incerteza.

Ou então nem eles sabem, é o mais provável.
Para tudo correr bem, não é só preciso que os pilotos não tenham azares. É preciso rezar e fazer mil mezinhas para garantir que o simulador não faz coisas estranhas do nada. Por mais precauções que se tenha, parece que volta e meia se descobre algo novo."