Na Qualiicação não consegui imprimir um bom tempo, fruto das condições em constante mudança. No inicio com as melhores condições ainda perdi muito tempo atrás de um KFC, e acabei por não conseguir tirar ali um segundito para subir mais umas posições.
Parti de 23º, sabendo que o objetivo era mesmo terminar e tinha de ter concentração e cautela. As primeiras voltas correram bem, consegui rodar perto do pelotão, ainda com um par de disputas.
Quando começou a chover, decidi deixar, porque estava a sentir segurança, e fazer a paragem a meio da corrida. Nas últimas voltas da primeira metade já estava a perder muito tempo, mas o objetivo era mesmo aguentar. Faço a paragem tranquilo, combustivel e pneus Wet, porque a pista encharcou e não estava a secar, e vamos. Quando saio das boxes retorno à posição onde seguia quando começou a chover, o que significava que podia faturar com os atrasos dos pilotos que fizessem 2 paragens.
No entanto, um erro meu fez-me perder 2 posições conquistadas após a paragem e, mais tarde, um despiste em Eau Rouge fez-me virar-me várias vezes, ganhando um DT no processo, e ir com o carro todo torto até às boxes arranjar e meter mais um set de pneus.
Quando saio, e cumpro o DT, verifico que tenho nada mais nada menos que... 6 DTs para fazer!! Portanto, quando ganhei o DT em Les Combes, a pastar mega devagar sobre as lombas, ganhei não 1 mas 6. Portanto, esta pista está estragada nesta zona.
A partir daí, ainda tive mais outro despiste, onde parti o carro outra vez, arranjei outra vez, e foi só viranços e DTs, até que antes de chegar à curva do Autocarro, na última volta, o carro perde completamente a traseira e vou ao muro, perdendo uma roda e lixando o motor.
Agora, tudo isto tem uma explicação, após rodar de softs no molhado e aguentar bem, e depois a 2ªa parte ser uma vergonha. Eu sempre me senti bem no molhado com um determinado setup feito pelo nosso Grande Engenheiro Carlos Rodrigues. O problema foi que... rodar de Wets, uma trajetoria que ia melhorando ao longo do tempo... com asa traseira a 2...

Eu sabia que a levava, não tinha era passado pela experiencia de roda naquelas circunstancias concretas e saber que a traseira ficava ON/OFF.
Conclusão, acredito, após o relato do Mário Peixoto, que após a minha paragem, tinha estratégia para fazer o ambicionado Top 10. Até porque se o Carreiro faz 13º com 6 DTs...

Terei de tentar novamente na Holanda, numa pista que não conheço!