Pessoalmente penso não ser das melhores pessoas para dar uma opinião mais detalhada, porque tenho pouca experiência neste mundo.
No entanto vou tentar dar aqui uma perspetiva, tal como o Tiago Monteiro deu com o facto de ter estado numa situação idêntica, em papel de culpado e papel de vítima.
Levei 30 biscas por ter ultrapassado os limites de pista (2x mais do que a situação entre o Tiago e o Rui, que está a ser bastante discutida). É verdade, fi-lo, maioria das vezes por dificuldades com a frente devido ao desgaste, e quando ia em perserguição tirei um pouco o pé para tentar compensar. A nível pessoal sinto-me prejudicado, mas desportivamente é correto o acto de penalizar. Há limites e é para cumprir. Na F1 não é diferente, tirando as advertencias iniciais que dão.
No entanto parti o côco a rir quando vi a penalização! Sou um piloto atualmente a lutar por um lugar a meio da tabela e 30 pontos vão me fazer diferença de certeza na classificação final, mas isto é um passatempo e uma diversão, um distrair da nossa rotina e especificamente para mim, um treino e experiência para me melhorar enquanto piloto amador. Não pode haver sentimento de derrota. O que não nos mata torna-nos mais fortes. Da próxima vez que vier à Hungria, não vou cometer o mesmo erro

Temos de pesar tudo, tal como o Tiago descreveu. Esta organização tem uma tarefa árdua e que consome imenso tempo, nós pilotos só temos de fazer os donativos e aparecer para correr. 5€ transfere-se num minuto, a análise do CAI e organização das provas demora quanto e custa quanto às pessoas?
Nenhuma situação é igual, e haverá sempre a sensação de "já vi uma igual e não foi penalizada da mesma maneira", porque é realmente impossivel ser preciso ao ponto de ser 100% justo, derivado da quantidade enorme de variáveis existentes, e tudo acontece ao milissegundo. Mas se calhar tendo a abertura de se ver as situações de todos os ângulos e em todas as peles, decerto que chegaremos todos a consenso!